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DICAPRIO; KATY PERRY E OUTRAS PERSONALIDADES PEDEM QUE JOE BIDEN RECUSE ACORDO COM BOLSONARO


Leonardo DiCaprio e Katy Perry
Foto: AFP e reprodução

Por Estadão Conteúdo

Motivados pela aproximação da realização da cúpula do clima organizada pelos Estados Unidos, governadores, ex-ministros, artistas brasileiros e internacionais enviaram cartas, nesta terça-feira (20), ao presidente norte-americano, Joe Biden, pedindo o endurecimento da posição do país em relação à Jair Bolsonaro na área ambiental. 

Um dos documentos enviados ao chefe de estado foi assinado por 35 personalidades artísticas, incluindo os atores Alec Baldwin, Joaquin Phoenix, Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Sigourney Weaver, Jane Fonda, Orlando Bloom, e os cantores Roger Waters e Katy Perry. Do lado brasileiro, firmaram a carta Caetano Veloso, Fernando Meirelles, Walter Salles, Marisa Monte, Sonia Braga e Wagner Moura, entre outros. 

"Desde que Bolsonaro assumiu o cargo a legislação ambiental foi sistematicamente enfraquecida e as taxas de desmatamento triplicaram. As terras indígenas, que são as mais protegidas da Amazônia, foram invadidas, desmatadas e queimadas impunemente", diz a carta.
"Estamos preocupados que seu governo possa estar negociando um acordo para proteger a Amazônia com Bolsonaro neste momento", diz a mensagem. "Pedimos que o senhor (Biden) continue o diálogo com povos indígenas e comunidades tradicionais da Bacia Amazônica, com governos subnacionais e a sociedade civil antes de anunciar qualquer compromisso ou liberar qualquer fundo", conclui o texto.

Na mensagem assinada por nomes como Camilo Santana (CE), João Doria (SP), Flávio Dino (MA), Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM) e Mauro Mendes (MT), os líderes dos executivos estaduais se colocam como porta de entrada para compartilhar ações de combate ao desmatamento e redução de emissões de gases estufa. 

"Nossos Estados possuem fundos e mecanismos criados especialmente para responder à emergência climática, disponíveis para aplicação segura e transparente de recursos internacionais, garantindo resultados rápidos e verificáveis", escreveram os 23 governadores. 
Apenas os gestores estaduais Carlos Moisés (SC), Coronel Marcos Rocha (RO), Antonio Denarium (RR) e Ibaneis Rocha (DF) não assinaram o documento.

Ex-ministros dos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado de sociólogos, cientistas políticos, economistas e professores assinaram outra carta ao Biden. 

Membros da Comissão Arns de Direitos Humanos ressaltaram, em mensagem enviada ao presidente norte-americano também nesta terça-feira, o protagonismo que o Brasil já teve em medidas de proteção ambiental, mas lamentaram que essas conquistas têm se revertido em prejuízos com Bolsonaro.

PRESSÃO
Desde que assumiu o cargo de presidente dos Estado Unidos, Joe Biden vem sendo cobrado a endurecer as negociações com Bolsonaro. Em abril, cerca de 200 ONGs ligadas ao meio ambiente enviaram uma mensagem ao norte-americano com críticas às negociações feitas "a portas fechadas" com o Brasil sobre a Amazônia. "Não é razoável esperar que as soluções para a Amazônia e seus povos venham de negociações feitas a portas fechadas com seu pior inimigo.", diz o documento. 

Biden tem sido pressionado até por membros do próprio partido. Na semana passada, também em carta enviada à Casa Branca, senadores democratas afirmaram que Bolsonaro "não demonstrou nenhum interesse sério" em proteger a Amazônia. A mensagem foi assinada por 15 senadores, entre eles Bernie Sanders, Elizabeth Warren e Robert Menendez.

Há duas semanas, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento que reúne mais de 280 empresas e instituições representantes do agronegócio, meio ambiente, setor financeiro e academia, enviou uma carta a Bolsonaro para cobrar metas mais ambiciosas.

O Palácio do Planalto foi questionado sobre as manifestações citadas nesta reportagem, mas não deu uma resposta.

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