Milhares de pessoas estão comemorando a saída de Luiz Inácio Lula da Silva da prisão. O ex-presidente logo após ganhar a liberdade fez um discurso para os apoiadores.
Ele saiu da Superintendência da Polícia Federal por volta das 17h50;
LULA LIVRE
A liberdade de Lula foi determinada pela 12ª Vara Federal de Curitiba nesta sexta-feira (08), em Curitiba, a partir da mudança de entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância.
Um corredor de segurança foi instalado no trajeto de aproximadamente 100 metros que separa o portão da Superintendência Regional da Polícia Federal em Curitiba da Vigília Lula Livre.
O clima na Vigília Lula Livre é festivo. Bandeiras e máscaras com o rosto do ex-presidente ficaram espalhados entre os milhares de apoiadores. No palco, músicas de resistência são tocadas para animar os apoiadores que aguardam a saída iminente do político.
A Vigília Lula Livre e a Polícia Militar do Paraná não divulgaram contagens ou estimativas oficiais de público.
PRESO HÁ 580 DIAS
O ex-presidente foi preso no dia 7 de abril de 2018 e cumpriu pena na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá (SP).
A primeira condenação foi feita pelo ex-juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça, e a pena fixada foi de 9 anos e 6 meses de prisão. Depois, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou a punição para 12 anos e 10 meses. Por fim, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) fixou a pena em 8 anos e 10 meses.
No caso triplex, o ex-presidente foi acusado pela Operação Lava Jato de receber propina da OAS por meio da construção e reforma de um apartamento no Edifício Solaris, no Guarujá. Ao todo, a suposta vantagem chegava a R$ 2,2 milhões e teria saído de uma das contas de propina destinada ao PT. Em contrapartida, Lula teria agido para favorecer a OAS em contratos com a Petrobras.
Além disso, o petista responde outras sete ações. Ele já foi condenado, em primeira instância, no caso do sítio de Atibaia, que tratava sobre propinas pagas por meio de reformas de melhoria.
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