O anunciado corte de 30% para a educação feito pelo governo federal,
que esta semana foi motivo de protesto em todo o País, é maior do que
parece ser. Pelo menos é o que diz o diretor geral do Instituto Federal
de Ciência e Tecnologia (IFRN) do Rio Grande do Norte em Parnamirim, o
professor Ismael Coutinho, que traz explicações detalhadas e faz uma
previsão nada boa: caso o governo não mude a postura, em setembro o
dinheiro acaba.
De acordo com Ismael Coutinho, muitos IFs poderão fechar as portas em
setembro deste ano caso a política de cortes não seja reavaliada. Ele
explica que o corte de 30% foi direcionado para a despesa de custeio e
os recursos destinados à assistência estudantil ficaram intactos. Mas o
que isso significa na administração dos IFs no Rio Grande do Norte? O
professor Ismael Coutinho destaca que, dos R$ 90 milhões previstos para o
Estado, só R$ 72 milhões estão disponíveis.
Destes R$ 72 milhões, serão necessários retirar R$ 18 milhões para a
assistência estudantil. “A partir daí, a gente começa a perceber melhor
como isso vai afetar a administração de todas as instituições. Na
realidade, aqui o corte será 38,4% nas despesas de custeio. Vai ficar
ruim para pagar contas de energia, combustível, empresas que realizam
manutenções, serviços terceirizados em geral, além das atividades de
pesquisa e extensão”, lamentou Coutinho.
Do Agora RN
Comentários
Postar um comentário