Brizola, em 1961: pressão (Foto: Web) |
Às vésperas do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ressurge em Porto Alegre (RS) a “rede da legalidade”. Desde o último 12 de janeiro, um grupo de voluntários se instalou na capital gaúcha para acompanhar e transmitir os preparativos para o veredito da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF-4), marcado para quarta-feira 24.
A cadeia, formada por mais de 250 rádios comunitárias espalhadas em 25 estados e por meio das redes sociais, se encarrega de transmitir notícias, orientar e informar as caravanas que chegam para o evento, entrevistas e debates.
João Goulart
A cobertura chega a 11 capitais brasileiras, além de emissoras espalhadas por países da América Latina que estarão recebendo informações em espanhol. Os organizadores estimam mobilização de cerca 50 mil pessoas na capital gaúcha na quarta-feira.
Criada em agosto de 1961 pelo então governador gaúcho Leonel Brizola, a “Cadeia da Legalidade” tornou-se, à época, um instrumento de defesa em favor da democracia e do Estado Democrático de direito. Dos porões do Palácio Piratini, sede do governo, Brizola resistiu e venceu na defesa e sustentação da posse do então vice-presidente João Goulart, em face da renúncia de Jânio Quadros.
Enfim, adiou o golpe militar até março de 1964.
Da Carta Capital
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