O
ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral e o comerciante Lailson
Lopes, ambos acusados de planejar a morte do radialista Francisco Gomes de
Medeiros, o ‘F. Gomes’, assassinado a tiros em 18 de outubro de 2010 na cidade
de Caicó, na região Seridó potiguar, serão julgados juntos. Gilson sentaria nesta quarta (04) no banco dos réus, mas o júri popular foi adiado para o próximo dia 19,
quando também será julgado o comerciante, mais conhecido como ‘Gordo da
Rodoviária’.
A
decisão de juntar os réus foi da juíza Eliana Alves Marinho. O júri está
marcado para começar às 8h no Tribunal do Júri do Fórum Desembargador Miguel
Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, Zona Sul de Natal.
Gilson
Neudo deveria ter sido julgado no dia 16 de março de 2016, mas o procedimento
foi reagendado porque a defesa dele avisou que não poderia comparecer. Em
abril, o júri foi novamente adiado porque o réu desconstituiu o advogado de
defesa.
O
fato obrigou o juiz Luiz Cândido Vilaça a decidir pelo adiamento. Depois, em
razão do desaforamento (sendo o local do julgamento transferido de Caicó para
Natal), o júri que estava agendado para o dia 16 de novembro do ano passado foi
remarcado para o dia 5 de julho. Agora, com a decisão de juntar os júris de
Gilson Neudo e Lailson Lopes, o julgamento foi remarcado para o dia 19.
Francisco
Gomes de Medeiros tinha 46 anos e trabalhava na rádio Caicó AM. Ele foi
assassinado na noite de 18 de outubro de 2010, deixando mulher e três filhos.
F. Gomes foi atingido por três tiros de revólver na calçada de casa, na rua
Professor Viana, no bairro Paraíba, em Caicó. Vizinhos ainda o socorreram ao
hospital da cidade, mas o radialista não resistiu aos ferimentos.
Segundo
o Ministério Público, os acusados de participação na morte de F. Gomes fazem
parte de um ‘consórcio’ de pessoas que se uniram com um propósito: eliminar o
comunicador.
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