O Globo
Em depoimento ao juiz Sergio Moro e no comício que fez em seguida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta quarta-feira (10) que será candidato à Presidência da República no ano que vem. Mas, a julgar pelo prazo das decisões na Justiça, ele corre risco de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
A média de tempo levada por Sergio Moro e pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para julgar processos recentes indica que a condenação em segunda instância aconteceria perto da data limite estipulada pela Lei da Ficha Limpa, às vésperas da eleição do ano que vem, segundo levantamento feito pelo GLOBO.
Depois de ouvir o interrogatório dos réus, fase pela qual o ex-presidente Lula passou ontem, Moro levou, em média 128 dias para publicar a sentença.
O levantamento foi feito em três casos de repercussão julgados pelo magistrado neste ano. O prazo variou entre 51 dias, no caso do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, e 196 dias, no processo em que os marqueteiros João Santana e Mônica Moura foram condenados.
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