O
Grêmio, enfim, voltou a transcender as fronteiras do Rio Grande do Sul. Na noite
de ontem (07), em Porto Alegre, o Tricolor gaúcho superou um trauma de sua torcida,
que não comemorava um título de expressão nacional há 15 anos, ao empatar em 1
a 1 com o Atlético-MG e conquistar a Copa do Brasil pela quinta vez em sua
história.
O
técnico Renato Portaluppi cumpriu sua palavra e não deixou o título escapar
para o Galo, a quem seus comandados superaram na primeira final, em pleno
Mineirão, por 3 a 1. A partida frente à agremiação de Belo Horizonte foi a
primeira do futebol brasileiro após o fatídico acidente aéreo que vitimou 19
jogadores da Chapecoense, homenageada antes e durante o duelo.
Prontos
para o que der e vier, os gaúchos tiveram o tradicional espírito copeiro e
administraram a vantagem para garantir a taça. Com o resultado, o Grêmio até a
pé irá disputar a Copa Libertadores da América de 2017.
O
atacante Miller Bolaños soube seu nome elevar para fazer o gol que confirmou o
título que não acontecia desde 2001, quando Tite era o treinador de uma equipe
que tinha em Marcelinho Paraíba e Zinho seus grandes destaques. O também
equatoriano Juan Cazares empatou no fim, mas não foi o suficiente para evitar a
festa gremista.
Sem
o peso de um jejum de 15 anos nas costas, o Grêmio se despede do histórico ano
de 2016 no próximo domingo, quando recebe o Botafogo, às 17 horas (de
Brasília), pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro. O Atlético-MG,
também classificado à próxima edição da Libertadores, já entra de férias, uma
vez que se recusou a enfrentar a Chapecoense em função da tragédia que envolveu
a equipe catarinense.
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